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Inovação em comunicação interna: as 4 melhores tendências para aplicar na sua empresa


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Promover a inovação em comunicação corporativa é algo extremamente necessário, porém, ainda bastante desafiador, por mais que diversas tecnologias estejam acessíveis a diferentes portes e segmentos de empresas.


Para se ter uma ideia, a pesquisa CI Trends 2022, realizada pela Progic e pela Endomarketing.tv, revelou que dos 861 respondentes, 53,2%, disseram que lidar com colaboradores desengajados é o maior desafio que enfrentam quando o assunto é comunicação interna (CI).


O segundo é a comunicação não alcançar todos os funcionários, problema que foi apontado por 43,3% dos entrevistados.


O uso de novas tecnologias e soluções poderia resolver questões como essas? É possível dizer que sim. Mas para entender essa oportunidade, é fundamental que, antes, os gestores entendam o que é inovação de comunicação de forma prática.


Inovação em comunicação consiste na adoção de processos, estratégias e ferramentas que aprimoram e otimizam a comunicabilidade de uma companhia. Negligenciar isso traz uma série de transtornos que, inclusive, tendem a comprometer o crescimento do negócio.


De acordo com uma pesquisa do The Economist, publicação inglesa de notícias e assuntos internacionais, a falta de uma comunicação eficiente adicionou estresse na rotina de 52% dos colaboradores. Atrasos e fracassos na entrega de projetos foram as queixas de 44% dos participantes do estudo.


Essa ausência também afeta o faturamento. De forma direta, 18% dos entrevistados disseram que perderam ao menos uma venda em decorrência da inexistência de comunicação.


Considerando tudo isso, quais podem ser as aplicações da comunicação para promover a implementação de inovações nas empresas, no que se refere a essa vertente?


Tendências de inovação em comunicação interna

O relatório da Progic e da Endomarketing.tv, que citamos logo no início deste artigo, também destacou as tendências tecnológicas para inovação em comunicação interna que as empresas estão pretendendo adotar ainda este ano.


Considerado a percepção geral de todos os portes empresariais, o resultado foi:

  • rede social corporativa: 26,7%;

  • WhatsApp: 26,2%;

  • aplicativo corporativo: 23,3%;

  • TV corporativa: 22%;

  • intranet: 21,7%;

  • ferramenta de e-mail: 21,3%;

  • podcast: 12%.


Mas, curiosamente, 25,9% não pretendem fazer qualquer investimento nessa área. Vale destacar que, entre os maiores benefícios da promoção de uma comunicabilidade eficaz em um negócio estão:


  • alinhar a cultura e as estratégias da companhia com seus profissionais;

  • engajar os colaboradores;

  • aumentar a produtividade;

  • reduzir as falhas e retrabalho;

  • mitigar desentendimentos;

  • permitir que os colaboradores se expressem, fomentando a segurança psicológica;

  • reter talentos;

  • melhorar o relacionamento e o atendimento ao cliente.


Ainda nesse cenário de vantagens, podemos citar outras tendências de inovação em comunicação interna, tais como:


Adoção de soluções híbridas

É sabido que a pandemia levou a maioria das empresas a colocar seus colaboradores trabalhando de forma remota. Hoje, no entanto, a flexibilização já permite o retorno ao escritório. No entanto, diversas companhias preferiram adotar o modelo híbrido.


É preciso considerar que ter os profissionais alguns dias presencialmente na companhia e outros remotamente pode impactar na comunicação. Uma maneira de resolver essa questão é utilizando soluções também híbridas, ou seja, aquelas que permitem a conversação tanto dentro quanto fora da empresa.


A tecnologia, certamente, é uma grande aliada nesse momento. Um bom exemplo são as ferramentas SaaS, Software como Serviço, e PaaS, plataforma como serviço, que podem ser utilizadas de qualquer lugar, sem a necessidade de instalação em equipamentos, visto que estão em nuvem.


Incentivo à liderança comunicadora

Também segundo o mesmo relatório, auxiliar na comunicação da liderança é prioridade para quase 57% das empresas entrevistadas. A ideia aqui é adotar medidas e boas práticas que tornem os líderes um dos principais pontos de comunicabilidade das companhias.


Mas, para isso, os responsáveis pela CI precisam começar destacando a esses profissionais a importância dos seus papéis nessa questão. Treinamentos adequados tendem a ser o primeiro passo para a implementação dessa tendência.


Renovação dos canais de comunicação

A pesquisa CI Trend 2022 também apontou que o e-mail é o canal de comunicação interna mais utilizado pelas companhias (79,1%), seguido do WhatsApp (68,8%) e de informativos impressos como mural e jornal (51%).


Ainda assim, 26,4% consideram os canais que utilizam atualmente ultrapassados, sendo esse um dos desafios a serem enfrentados.


Quanto a isso, um dos segredos é avaliar o grau de eficiência de cada meio de comunicação usado, quais brechas eles deixam e, com base nisso, buscar soluções que resolvam os problemas apresentados, sempre considerando o perfil do negócio, seu porte e os recursos financeiros disponíveis para adoção de novas ferramentas.


Desenvolvimento e/ou implementação do EVP

O desenvolvimento e/ou a implementação do Employee Value Proposition, EVP, na comunicação interna pode ser visto como um meio de promover o engajamento dos profissionais — lembrando que esse desafio foi citado logo no início deste artigo.


A proposta de valor do colaborador consiste em também “dar voz” a ele, o que pode ser feito com o cultivo da cultura do feedback.


Aqui, é preciso sempre ter em mente que a comunicação é uma via de mão dupla. Ouvir o que os funcionários têm a dizer é uma ótima maneira de apresentar a eles as expectativas da empresa, mas também de ter a chance de aprimorar processos (considerando o ponto de vista deles), valorizar talentos, promover a igualdade, entre diversos outros pontos relacionados.


Dica de leitura: “Segurança psicológica: qual o papel do RH na implementação desse conceito?


Da falta ao excesso de comunicação

Como reflexo da pandemia, algumas empresas adotaram o trabalho remoto definitivamente e outras optaram por ficar com o modelo de trabalho híbrido. Seja qual for a opção, a questão é que ter funcionários (as) à distância exige ainda mais atenção no que se refere à uma boa e efetiva comunicação.


Um meio bastante comum de garantir uma troca de informações eficiente é realizando reuniões. O problema acontece quando esses encontros, especialmente os virtuais, são feitos em excesso.


Uma consequência desse comportamento é o chamado “Zoom fatigue”, ou “fadiga do Zoom”, que é um estado de exaustão sentido pelo uso excessivo de plataformas virtuais de comunicação.


Estresse e ansiedade tendem a ser as queixas mais comuns entre os (as) profissionais que passam por esse problema, além da sensação de estarem trabalhando constantemente e/ou mais que a carga horário tida como normal.


Entre as boas práticas que os (as) líderes podem adotar para evitar que seus (suas) colaboradoras passem por isso estão:

  • analisar pontualmente se há mesmo a necessidade de realizar a reunião;

  • se sim, fazer reuniões mais curtas de, no máximo, 45 minutos cada;

  • definir um intervalo mínimo de 15 minutos entre uma reunião e outra;

  • respeitar o horário de trabalho dos (as) funcionários (as).


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Redação | Movile Orbit
 


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