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Tendências de negócios para 2023: 9 possibilidades para ficar de olho!


tendências de negócios para 2023

As tendências de negócios para 2023 têm como principal base a mudança de comportamento dos consumidores ocorrida nos últimos anos, a qual foi fortemente impulsionada pela pandemia.


Além da questão da Covid-19, a crise econômica, os impactos ambientais, a atenção maior para a saúde física e para a saúde mental, são alguns exemplos de fatores que levaram à necessidade de criação de novos produtos e serviços que atendam e ajudem a resolver os problemas atuais de pessoas físicas e jurídicas.


De bancos 100% digitais à telemedicina, o consumo está cada vez mais digital, requerendo a adoção de tecnologias mais avançadas e seguras em todos os setores e empresas.


No varejo, por exemplo, o e-commerce brasileiro teve o maior crescimento entre os países da América Latina, segundo dados da pesquisadora Retail X, do Reino Unido, citados em matéria do site E-commerce Brasil.


Conforme esse levantamento, a receita de vendas do comércio eletrônico brasileiro aumentou R$ 8,1 bilhões em 2022, em comparação ao ano anterior.


Já no segmento de serviços financeiros, a pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2022, revelou que, entre as entidades financeiras entrevistadas, 87% afirmam que a alta expectativa dos clientes em relação aos canais digitais e sua usabilidade impulsionaram a digitalização dos bancos.


Considerando cenários e movimentações como essas, as tendências de negócios para 2023 incluem aperfeiçoamento dos serviços bancários, maior uso de Inteligência Artificial nas soluções, oferta de novos canais de vendas, entre outros.


Siga a leitura deste artigo e confira, agora, as macrotendências 2023 que valem a pena ficar de olho!


As 9 tendências de negócios para 2023

Como dissemos logo na abertura deste artigo, a mudança de comportamento dos consumidores está levando a oito novas tendências de negócios para 2023, que são:

  • aprimoramento dos serviços bancários (fintechs).

  • uso amplificado de Inteligência Artificial (tecnologia);

  • expansão do modelo de negócio phygital (tecnologia);

  • inclusão de novas tecnologias na supply chain (logística);

  • vendas via redes sociais (varejo);

  • maior imersão e interatividade dos clientes (varejo);

  • delivery para tudo (varejo);

  • criação de empresas verdes (ESG);

  • busca por novos talentos (gestão de pessoas).


Aprimoramento dos serviços bancários (fintechs)

O setor bancário vem em uma importante, visível e significativa modernização nos últimos anos.


A chegada das fintechs e as novas regulamentações do Banco Central, órgão regulador brasileiro, foram os responsáveis pela criação de soluções digitais mais modernas, práticas, otimizadas e menos burocráticas para pessoas e empresas.


Relacionando isso ao novo comportamento dos clientes bancários e aos negócios que podem ser criados a partir dessas necessidades, a comodidade, a praticidade e a segurança devem ser o carro-chefe das próximas ferramentas criadas.


Por exemplo, conforme o conceito de Open Finance tiver maior adesão por parte dos clientes desse setor, a tendência é o fomento do desenvolvimento de produtos e serviços bancários cada vez mais personalizados e direcionados para a resolução das dores desse público.


Dica de leitura: "Investimentos em fintechs: ainda há espaço nesse mercado?"


Uso amplificado de Inteligência Artificial (tecnologia)

A aplicação da Inteligência Artificial (IA) é uma das tendências de negócios para 2023 aplicável a vários setores. Por conta disso, pode ser explorada pelos mais variados modelos de startups.


No varejo, por exemplo, soluções baseadas em IA podem prever padrões de compras e criar automaticamente ofertas de acordo com o perfil do consumidor, impulsionando as aquisições.


Entre as fintechs, a Inteligência Artificial tem a capacidade de influenciar e melhorar a experiência do cliente bancário, gerando a possibilidade de uma hiperpersonalização dos produtos e serviços que podem ser desenvolvidos.


Expansão do modelo de negócio phygital (tecnologia)

O termo "phygital" é a junção das palavras physical, que em português significa físico, e digital, e consiste na integração do mundo físico e do mundo virtual.


Conforme apontado na "Pesquisa Anual sobre Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas", da Fundação Getúlio Vargas, a qual foi citada em matéria do site Agência Brasil, o Brasil já conta com mais de dois dispositivos digitais por habitante.


Esse número deixa mais evidente quanto os consumidores estão cada dia mais conectados, o que torna a criação de modelos de negócio phygital totalmente relevante.


Nesse cenário, além da Inteligência Artificial, o 5G, a Internet das Coisas, a Realidade Virtual, a Realidade Aumentada, entre outras tecnologias semelhantes estão relacionadas.


Aqui, vale destacar que as empresas voltadas para esse segmento estão na lista de negócios lucrativos para 2023 — ou, pelo menos, com potencial de lucratividade — não apenas para atender consumidores finais, mas também para ajudar na gestão de outras companhias.


O trabalho híbrido, por exemplo, foi citado pela pesquisadora Gallup como "o futuro da maioria dos escritórios".


É certo que, para esse formato se tornar realidade, é essencial o uso de ferramentas adequadas e desenvolvidas por meio de tecnologias emergentes, que promovam uma melhor relação entre o on e o off.


É justamente neste ponto que podem ser criados modelos de negócio para o próximo ano.


Inclusão de novas tecnologias na supply chain (logística)

E por falar em tecnologia, a tendência é que elas também se tornarão a base da cadeia de suprimento de companhias de variados segmentos em 2023.


Um dos setores mais impactados pela pandemia no passado e, mais recentemente, pela guerra da Rússia contra a Ucrânia, as redes de abastecimento notaram quanto soluções tecnológicas são essenciais para a continuidade de seus processos.


Essa constatação foi confirmada em uma pesquisa realizada pela consultoria Gartner, a qual prevê o uso da tecnologia como meio de promoção da transformação digital desse setor, e como um diferencial competitivo entre as companhias.


Entre as previsões citadas nesse levantamento para as cadeias de suprimentos para os próximos anos, algumas das que se destacam são:

  • adoção de robôs inteligentes intralogísticos em operações de armazém;

  • fornecimento de análises avançadas (AA), Inteligência Artificial (IA) e ciência de dados incorporadas por meio de aplicativos de gerenciamento de supply chain;

  • tomadas de decisão baseadas em ecossistemas de ponta inteligentes.


Não deixe de ler este artigo: "Blockchain na logística: como a tecnologia está transformando essa área"


Vendas via redes sociais (varejo)

De acordo com dados apresentados no Relatório de Tendências 2022 da Zoop, uma das investidas da Movile, as projeções indicam um crescimento na ordem de 30% nas vendas globais via 'Social Commerce’ nos próximos cinco anos.


O Social Commerce consiste no uso das mídias sociais como mais um canal de vendas para as empresas.


Ainda segundo apresentado no mesmo levantamento, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países que mais usam redes sociais.


Esse comportamento abre espaço para o desenvolvimento de diversos negócios que se baseiam nesse canal, a exemplo de apps que analisem o comportamento do consumidor e auxiliem os usuários das redes a descobrirem novos produtos e/ou serviços das marcas.


Maior imersão e interatividade dos clientes (varejo)

Entre as tendências de mercado para 2023 estão também a criação de soluções para aumentar a imersão e a interatividade dos clientes.


No caso, estamos nos referindo a recursos como Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV) que rompem a barreira do físico e do digital e melhoram a experiência de compra dos consumidores, potencializando as vendas e a lucratividade.


Poder provar roupas, joias e sapatos, testar como móveis ficarão nos ambientes, são apenas alguns exemplos de melhorias que essas tecnologias podem trazer à jornada de aquisição dos clientes, tornando-a muito mais interativa.


A entrada das marcas no metaverso aumenta essa lista, podendo ser usada, inclusive, como uma estratégia de atração de novos grupos de consumidores.


Este artigo também pode ser interessante para você: "ENTREVISTA | Proteção e privacidade de dados no metaverso"


Delivery para tudo (varejo)

As retailtechs ajudam o setor varejista a crescer por meio da oferta de soluções tecnológicas voltadas especificamente para esse segmento.


Assim como podem ajudar com o desenvolvimento e oferta de ferramentas para implementação de Social Commerce, essas startups também podem contribuir com outra das tendências de negócios para 2023: a implementação de delivery para quase tudo o que é oferecido aos clientes.


Esse novo conceito foi citado no relatório "Guia de tendências 2022/2023 — Consumo e mercado no pós-pandemia" do Sebrae/PR, o qual destaca como insight a necessidade de as empresas investirem em boas experiências de entrega, incluindo fatores como agilidade, transparência e personalização nos serviços de delivery.


Não deixe de ler: "Blockchain na logística: como a tecnologia está transformando essa área"


Criação de empresas verdes (ESG)

A ESG em startups chama a atenção dos investidores, tanto que, segundo dados apresentados no site Exame Invest, as empresas desse modelo já receberam, juntas, mais de US$ 991 milhões em aportes ao longo dos últimos 10 anos.


Em um cenário de tendências de negócios lucrativos para 2023, a sustentabilidade e práticas ecologicamente corretas são alguns dos pontos que estarão em evidência.


Soluções que visam o uso amplificado de materiais reciclados, implementação de processos de logística sustentável, criação de bens mais duráveis, são algumas frentes que podem ser exploradas pelas startups.


Uma das razões para explorar boas práticas ESG é que os consumidores esperam cada vez mais isso das empresas.


Segundo dados de uma pesquisa da Opinion Box, citados em uma matéria do site Meio & Mensagem, 46% dos consumidores brasileiros esperam impacto social positivo das marcas com as quais têm relacionamento.


Esse público acredita que as companhias têm a obrigação e o poder de ajudar em causas como combate à pobreza, educação, entre outras que refletem no social.


Busca por novos talentos (gestão de pessoas)

Uma macrotendência 2023 que não está relacionada à mudança de comportamento dos clientes, mas que pode fomentar a criação de novos negócios e modelos de startups, é a criação de ferramentas voltadas para contratação de novos talentos.


A ideia é o desenvolvimento e entrega de soluções que contribuam para que os(as) gestores(as) encontrem um equilíbrio entre a utilização de tecnologias emergentes que substituíram diversas atuações humanas, e as novas habilidades exigidas dos profissionais.


Sobre isso, vale citar uma pesquisa da consultoria empresarial americana McKinsey & Company, que revelou que os empregadores precisam adotar abordagens multifacetadas para atrair e reter talentos em suas empresas.


Por conta disso, a tecnologia será essencial para alcançar esse objetivo, bem como para promover a entrega de uma boa employee experience aos colaboradores após contratados.


Leia também: "O futuro da remuneração: como preparar as empresas nos próximos anos?"


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Redação | Movile Orbit

 


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