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5 aprendizados sobre o futuro de empresas globais e as tendências dos próximos anos

O Planejamento Estratégico do Grupo Movile é um dos marcos mais importantes do nosso modelo de gestão. Falamos dele aqui. Anualmente, no ínicio do nosso ano fiscal, reunimos todas as empresas do nosso ecossistema neste grande evento para discutir, refletir e planejar nossos próximos passos como Grupo!


Nosso Planejamento Estratégico esse ano teve um gostinho diferente, online, mas igualmente memorável!Com o tema “Dream Big, Build The Future”, que reforça nosso sonho de impactar vidas, falamos sobre finanças, crescimento exponencial, sustentabilidade, diversidade, inovações mundiais e outros temas, em trocas com palestrantes nacionais e internacionais. E para não deixar todos os conhecimentos guardados internamente, viemos compartilhar alguns insights por aqui! Veja alguns dos aprendizados que tiramos do primeiro dia de Planejamento:

1. O futuro das finanças (e de outros setores) é descentralizado!

Quando cryptocurrency e blockchain começaram a surgir, vimos opiniões divergentes sobre este assunto no mercado — de um lado, aqueles que acreditavam que se tratava de uma fraude e, de outro, os que tinham certeza que no futuro falaríamos de bitcoin como hoje falamos da Internet. Ao longo dos anos, a tecnologia evolui e está desconstruindo o sistema financeiro em uma velocidade sem igual (nos últimos 6 meses o volume investido em empresas de decentralized finance, “defi”, cresceram exponencialmente, atingindo 24 bilhões de dólares), com o potencial de iniciar também a disrupção de outros setores.

Não estar centralizada na mão de poucos players, ser aberta e com protocolos combináveis entre si, e garantir empresas globais desde o início (podem ser acessadas por qualquer um no mundo a qualquer momento), são algumas das vantagens que colocam as soluções defi à frente de diversas empresas que hoje já consideramos muito inovadoras. A lição que fica é que entender o potencial que a tecnologia descentralizada ocupa e como integrá-la em nossos negócios é urgente.

2. Quais são os próximos grandes saltos em Inteligência Artificial?

Aqui no Grupo Movile, Inteligência Artificial é um tema constante! Nossos times vivem isso no dia a dia e estamos sempre pensando no próximo grande passo que daremos. Em termos globais, o primeiro salto aconteceu há cerca de 10 anos, quando Deep Learning e Computer Vision se tornaram “mainstream” e tudo que gira ao redor disso foi adotado pelas empresas.

E o que buscaremos para os próximos 10, 15 anos? Podemos olhar em três vieses: um salto tecnológico — um em ciência e um em inovação/criatividade. Em termos de tecnologia, estamos falando de organizações conseguirem executar dez vezes mais rápido o que já fazem hoje, com a IA percorrendo toda a organização e não somente as interfaces com o cliente. Em ciência, vemos um crescimento constante em publicações científicas na área, o que já anuncia a enorme chance de termos inovações relevantes em campos como unsupervised/self supervised learning, aprendizagem com menos dados, organização de dados para melhor aprendizagem e neurociência.

Por fim, falando de inovação, é importante entender que chegamos a um momento em que existe muita tecnologia disponível, mas nós precisaremos forçar a barreira da criatividade para criar novas possibilidades do que ela pode fazer. Não é mais sobre “o que machine learning consegue fazer”, mas o que nós faremos com machine learning. Superar barreiras de linguagem, utilizar IA na solução de problemas complexos (como os cases de biotecnologia) e considerar IA desde o início como ferramenta para invenções, são algumas das provocações que temos encontrado por aqui.

3. Não podemos mais ignorar a China como potência global

A economia chinesa vem crescendo enormemente e, segundo o FMI, pode ultrapassar os Estados Unidos em 2030. Já faz mais de 5 anos que a China é a maior economia do planeta em termos de poder de paridade de compra. Quando falamos de tecnologia, a educação favorece o desenvolvimento tecnológico do país e várias das grandes tendências do setor já estão tomando grandes proporções por lá — ou seja, não podemos ignorar a China!

Vale a pena investigar todos os pontos positivos do país e entender seu contexto para estudar os modelos de negócio diferenciados, os sonhos ousados das companhias chinesas e se inspirar no crescimento acelerado do país. Recomendamos a leitura do livro O Poder da China, de Ricardo Geromel, que esteve no nosso evento compartilhando seus conhecimentos sobre o assunto.

4. É importante cultivar uma mentalidade de crescimento, independentemente das adversidades

Talvez este aprendizado tenha arrancado algumas lágrimas da nossa platéia — e com motivo! Annabelle Williams, atleta paraolímpica australiana, compartilhou momentos marcantes que mudaram o rumo da sua história e das suas conquistas — e como as pessoas que estavam ao seu redor foram essenciais para que ela evoluísse em cada desafio.

A mentalidade de crescimento defende que temos a capacidade de aprender com nossos erros e evoluir nossas características fundamentais. Do outro lado da moeda, a mentalidade fixa defende que não há trabalho que possa mudar quem ou como somos. Vale a pena se inspirar nas histórias da Annabelle para cultivarmos uma mentalidade de crescimento todos os dias — seja pessoalmente, na liderança de times ou como organização.

5. Ser obcecado pelo seu cliente é muito mais do que um valor — deve ser uma estratégia

Por fim, aprendemos como unir tecnologia e negócios com a melhor experiência possível para o cliente, com o case da Netflix. Ao longo dos anos, a empresa evoluiu em práticas de consumer science para chegar à experiência que conhecemos hoje. Na teoria, a fórmula é simples: criar hipóteses de comportamento, testar, observar os dados e então aplicar julgamento humano para tomar uma decisão. No entanto, é importante pontuar que dezenas de projetos e cenários eram criados até que uma solução ideal fosse encontrada — uma que atendesse às expectativas dos consumidores ao mesmo tempo em que cumpria com objetivos de negócio.

Para que a obsessão pelo cliente se torne uma alavanca de crescimento do negócio, uma estratégia de produto clara é necessária — onde seja possível visualizar o objetivo a alcançar, quais táticas e projetos o produto deve testar para isso e quais serão as métricas do seu sucesso. Entre erros e acertos, muitas surpresas podem aparecer — você imaginava que saber a idade e gênero do consumidor não ajudava em nada a Netflix a fazer recomendações mais personalizadas?

Um dia de evento, muitos pontos de interrogação. O Planejamento Estratégico é o momento de nos inspirarmos para construir o futuro do nosso ecossistema de tecnologia de alto crescimento. Quer compartilhar outros insights com a gente? Deixe aqui nos comentários!

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